Controle Integrado de Pragas
O Controle de Pragas é uma atividade popularmente conhecida como dedetização, sendo algumas vezes referido como detetização. Essa associação é devido ao composto DDT (diclorodifeniltricloroetano), um inseticida barato e que foi amplamente utilizado de 1940 até aproximadamente 1970 no mundo inteiro, sendo que no Brasil sua fabricação, importação, exportação, manutenção em estoque, comercialização e uso só foram proibidos em 2209, Lei nº. 11.936.
A proibição do DDT ocorreu pois apesar de ser barato e eficiente, estudos o relacionaram a ocorrência de câncer e problemas na gestação em seres humanos e a um possível desequilíbrio ambiental, devido ao seu acúmulo nos predadores naturais de pragas que resultou num aumento da taxa de mortalidade e ainda poderia afetar outros níveis da cadeia alimentar.
Baseado nestes fatos se criou a mística de que a dedetização é uma atividade altamente tóxica e perigosa. Porém o controle de pragas é um novo conceito, de uma abordagem efetiva e ambientalmente sensitiva para o controle de pragas. Baseia em ações preventivas e corretivas sobre os ambientes, para evitar a ocorrência de problemas significativos e infestações.
Esse novo conceito de dedetização usa informações sobre o ciclo de vida das pragas e suas interações com o ambiente combinadas com técnicas modernas de controle, permitindo que o controle de pragas ocorra de modo econômico, minimizando o impacto sobre as pessoas, sobre as construções e sobre o meio-ambiente.
Conheça os tipos de controle de pragas que A MELHOR dedetizadora de Juiz de Fora pode te oferecer. Moldamos nossos métodos para as características e necessidades do ambiente que será tratado.
A classe dos insetos representa o grupo de animais de maior número do planeta, tanto na quantidade de indivíduos como na riqueza de espécies. A capacidade de se estabelecer em variados tipos de ambientes e condições ambientais é o principal fator de tal abundancia, possibilitando que esses seres ocorram em todo mundo, sobretudo em regiões tropicais.
Apesar de serem responsáveis por alguns impactos negativos como transmissão de doenças, dano a estruturas edificadas e destruição de plantações, o alto índice de urbanização nos fez ver estes animais apenas como uma interferência ruim. Mas na verdade a maioria de suas interações com o planeta são benéficas, como na polinização de plantas, remineralização de animais e plantas mortas, ciclagem de nutrientes e aeração do solo; produzem insumos como mel, seda e laca e em algumas culturas são utilizados como alimento.
Nosso controle passa pela preocupação em controlar apenas as espécies que estejam causando problemas, essencialmente através de medidas corretivas e aplicando produtos químicos apenas quando realmente necessário. Sendo estes produtos de baixa toxicidade e destinado as pragas-alvo.
Os roedores são mamíferos que pertencem a ordem Rodentia, existem cerca de 2.000 espécies de roedores no mundo, representando aproximadamente 40% das espécies de mamíferos existentes.
Esses seres possuem a habilidade de viver em qualquer ambiente terrestre que lhes dê condições de sobrevivência, ou seja, possuem extraordinária variedade de adaptação ecológica. Algumas espécies são consideradas sinantrópicas por associarem-se ao homem em virtude de terem seus ambientes prejudicados pela ação do próprio homem.
Roedores sinantrópicos comensais, que dependem do ambiente do homem, são causadores de prejuízos econômicos e sanitários e por isso necessitam ser controlados.
Nossa metodologia de controle se baseia na eliminação de condições favoráveis ao abrigo e sobrevivência de roedores no ambiente, através de ações corretivas e educativas, além da instalação de iscas rodenticidas em porta-iscas.
A classe dos aracnídeos é representada pelas aranhas, escorpiões, opiliões, ácaros e carrapatos. Existem milhares de espécies catalogadas nesse grupo, sendo que apenas uma parte bem pequena delas é nociva ao ser humano.
Das espécies nocivas, algumas são inoculadoras de venenos, que causam sérios danos ao organismo ou até mesmo levar a morte, motivo que torna o controle dos organismos deste grupo tão importante.
E ao contrário do que muitos pensam, aracnídeos não são insetos e insetos não são aracnídeos, apesar dos dois pertencerem ao filo dos artrópodes são organismos de classes diferentes. Tal fato implica em particularidades na metodologia de controle de aracnídeos, inclusive na necessidade de aplicar produtos específicos.
Os cupins são seres pertencentes a classe dos insetos e a ordem Blattodea, a mesma das baratas, já que acumulam muitas características em comum. São animais eussociais, com alto grau de organização social, e tendem a formar colônias com ninhos que variam com a espécie.
São mais conhecidos pelos prejuízos econômicos que podem causar em estruturas e objetos de madeira, e para evitar perdas é importante saber identificar a presença dos cupins e fazer o controle no momento adequado. No Brasil existem três espécies que causam maior dano no meio urbano: cupim de madeira seca, cupim de solo e cupim arborícola.
O cupim de solo, também chamado de cupim subterrâneo (Coptotermes sp. e Heterotermes sp.) danifica estruturas nos centros urbanos e em áreas agrícolas, e inclusive destrói materiais que não fazem parte de sua alimentação, como borrachas, cabos, couro, metais, tijolos e isopor. Esses cupins constroem seus ninhos no solo e também em paredes de edificações, possuem afinidade com locais mais úmidos.
Já o cupim de madeira seca (Cryptotermes sp.) apresenta coloração branca e é encontrado em molduras de quadro, portas, caixas e outros objetos feitos desse material. Esse cupim não se desloca de uma madeira para a outra, a não ser que exista um ponto de contato entre ambas. As infestações de novas estruturas se dão no momento pós acasalamento dos indivíduos alados (siriris ou aleluias) que deixaram a antiga colônia para construir uma nova colônia.
E o cupim arborícola (Nasutitermes sp.) é originário do Brasil e pode ser encontrado em praticamente todas as regiões. Como o seu nome sugere, esse inseto costuma construir o seu ninho em copas de árvores, mas também pode fazê-lo sobre postes e madeira, estrutura de telhados, entre outras. Esse cupim infesta todos os tipos de madeira: dura, mole, seca, úmida e manufaturada.
A depender dos parâmetros da infestação, podem ser adotadas medidas como Alteração Mecânica da Estrutura, Tratamento de Solo, Tratamento da Madeira e Uso de Iscas no controle de cupins de solo. Já para os cupins de madeira seca é feito o tratamento da peça, através de injeção de produto em pontos estratégicos.
As moscas, assim como os mosquitos, são insetos da ordem díptera, porém são da família Muscidae, estão presentes em todo o mundo e tem como espécime mais conhecido a mosca doméstica.
Podem ser atraídas por várias substâncias incluindo açúcares, doces, lágrimas e sangue. E além do inconveniente de tê-las rondando em seu ambiente as moscas possuem pelos em seu corpo onde microorganismos podem aderir, assim como nas pernas e peças bucais. Isso transforma as moscas em vetores de doenças, já que acabam depositando esses microorganismos nos locais onde pousam.
Seu controle se baseia muito na adoção de medidas preventivas e limpeza, mas também na aplicação de iscas granuladas com atrativos e pulverização. Possuímos também metodologia própria e específica para o controle em aterros sanitários.
Percevejos de cama são insetos da família Cimicidae que se alimentam de sangue e não são transmissores de doenças, entretanto sua picada causa transtornos como reações alérgicas e erupções cutâneas. Mesmo não sendo comuns no Brasil algumas ocorrências aparecem principalmente em hotéis, inclusive, o turismo é um dos principais disseminadores dessa praga no mundo por meio do transporte passivo desses insetos em itens pessoas (principalmente roupas) de um local infestado a um não infestado.
Bed-bugs tendem a se alocar muito próximos de onde se alimentam e são de difícil detecção, sua presença geralmente é notada quando os ocupantes do ambiente são picados. O tratamento é complexo, podendo ser usadas diversas técnicas além de medidas de prevenção.
Os mosquitos pertencem a classe dos insetos, mais especificamente a família Culicidae, na qual as fêmeas da maioria das espécies são hematófagas. Esses organismos possuem grande importância na saúde pública, pois são vetores de doenças como febre amarela, dengue, Chikungunya, zika, malária, alguns tipos de encefalites, filariose, características de climas tropicais.
O ambiente urbano é bastante rico em condições propícias à sua proliferação, seja em condições para abrigo ou para desenvolvimento das formas jovens tornando seu controle uma tarefa complicada.
Trabalhamos com aplicações espaciais (nebulização e fumacê) além do tratamento de focos. Entretanto mais importante que o tratamento químico são as medidas educativas e de prevenção que são amplamente divulgadas nas campanhas do Ministério da Saúde, como:
- Evitar água parada.
- Sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água.
- Manter totalmente fechadas cisternas, caixas d’água e reservatórios provisórios tais como tambores e barris.
- Furar pneus e guardá-los em locais protegidos das chuvas.
- Guardar latas e garrafas emborcadas para não reter água.
- Limpar periodicamente calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água.
- Jogar quinzenalmente desinfetante nos ralos externos das edificações.
- Drenar terrenos onde ocorra formação de poças.
- Não acumular latas, pneus e garrafas.
- Encher com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões de terreno.
- Manter fossas sépticas em perfeito estado de conservação e funcionamento.
- Colocar peixes barrigudinhos em charcos, lagos ou água que não possa ser drenada.
- Não despejar lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos.
- Manter permanentemente secos subsolos e garagens.
- Não cultivar plantas aquáticas.
Pombos são aves pertencentes a família Columbidae, juntamente com as pombas, picaús, rolas e rolinhas, sendo que existem cerca de 300 espécies desta família distribuídas em todos os continentes. Sendo a espécie que nos interessa a Columba livia.
São animais sinantrópicos, que se adaptaram bem a viver nos centros urbanos, e como não há predador e sua reprodução é rápida as populações têm se tornado cada vez maiores, um grave problema ambiental ao homem.
A acidez de suas fezes é capaz de deteriorar superfícies, causando danos a edificações, monumentos, veículos… Além do mau odor e sujeira. Os pombos também podem atuar como vetores de zoonoses, transportando microorganismos nocivos à saúde em sua plumagem, como também os espalha através de suas fezes.
A Lei de Crimes Contra o Meio Ambiente proíbe o extermínio desses animais, de modo que a melhor alternativa para o controle seja a instalação de barreiras físicas nos pontos de ocorrência, para impedir o acesso e permanência das aves, juntamente com medidas corretivas e educativas que eliminam aspectos atrativos dos ambientes.